sexta-feira, 11 de abril de 2014

Adultização na infância

Adultização na infância gera conflitos psicológicos

Há anos acredita-se que as mulheres amadurecem primeiro que homens.

Escrito por Jornal Edição do Brasil em Saúde e Vida - 07/06/2013
Menina-se-maquiando
As pequenas consumidoras já adquirem batons tanto quanto as mães
(Foto: Divulgação)

Estudos comprovam que as meninas estão se desenvolvendo mais cedo, algumas já aos 10 anos apresenta curvas corporais, atitudes e hábitos de consumo adultos.
O mercado de cosméticos teve um crescimento de 200% nos últimos tempos, às pequenas consumidoras já adquirem batons tanto quanto as mães, de acordo com uma pesquisa do Núcleo Abril Jovem, 70% das meninas afirmam usar batom com frequência para ir à escola, ao shopping entre outros passeios, o que preocupa bastante.
A infância é um estágio muito suscetível a intervenções ideológicas. Para os pequenos, os pais são a grande referência. A psicóloga Verônica Barbosa Lima, ressalta que é na infância que a personalidade da criança começa a ser formada. “É nessa fase que a nossa personalidade se organiza e, apesar das diversas influências que a criança possa receber como da escola, dos amigos, dos vizinhos, da mídia, a familiar, principalmente a dos pais é a mais importante. Eles conseguem minimizar as demais influências e fazer com que as suas referências prevaleçam”, explica.
Verônica alerta que além do bom diálogo, o exemplo também é muito importante. “Os pais devem ficar atentos quanto aos valores repassados aos filhos para que a criança não perca sua infância com atividades ou comportamentos que não fazem parte da sua faixa etária. Por isso que o convívio com brincadeiras, fantasias típicas é sempre essencial. Esse ambiente envolve meninos e meninas de tal modo que muitos trocam a infância pela adolescência antes mesmo de passar pela puberdade, a fase das transformações provocadas pelos hormônios”, afirma.
Mais não somente no corpo e na beleza que o consumo e adultização infantil são intensos. Nos dias de hoje, a comunicação por meio de celulares e manifestações nas redes sociais está cada vez maior. Estudos revelam que a cada dez meninas, oito possui aparelhos eletrônicos, os pais devem sempre acompanhar o que se passa na vida virtual de seus filhos. Eles precisam tomar cuidado para não incentivar as crianças a serem vaidosas em excesso e com isso não inibir os comportamentos infantis.Para ver a noticia original clique aqui.

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